Ao contrário da bissexualidade
masculina, que ainda é alvo de muito preconceito, a versão feminina desse
fetiche é cada dia mais incentivada por maridos, esposas e meios de comunicação.
O sexo quando realizado entre
duas mulheres compõe cenas sensuais e delicadas que excitam a todos: homens e
mulheres. E esse já não é mais um tabu social como há tempos atrás. A aceitação
desse fetiche tem atingido proporções nunca antes imaginada. Figuras publicas,
cantoras, clips musicais e até novelas abordam o tema com relativa
trivialidade.
No meio liberal, chega a ser
comum a queixa de maridos que precisam se contentar com um papel menos
participativo nas fantasias entre casais, já que grande parte dos casais busca
tão somente a interação entre as esposas.
Se por um lado, o exibicionismo
costuma ser a porta de entrada para o meio liberal, por outro, o bi feminino
costuma ser a primeira forma de interação real entre casais. Em boates, a
aproximação e abordagem feita entre esposas costuma ser mais leve, sutil e
melhor aceita do que se acontecesse entre maridos ou ainda pessoas de sexo
oposto.
Érica, do casal_sexyhot, foi
categórica ao afirmar:
“- Meu marido adora uma boa
putaria. Mas, o que ele mais gosta mesmo é me ver com outra mulher”.
Em entrevista com a equipe do
Sodoma&Gomorra, Douglas, marido de Érica explicou:
“- Mesmo antes de conhecer minha
esposa, eu sempre adorei essa fantasia. Ficava louco vendo filmes pornôs onde
duas mulheres se pegavam. Quando casei e percebi que minha esposa não repudiava
essa ideia, descobri que aquilo tudo poderia ir muito além de apenas uma
fantasia. Podia acontecer de verdade.”
O casal é adepto de Swing, Ménage
e bi feminino, sendo esse último fetiche, aquele em que eles têm mais
experiência e também uma certa predileção, conforme foi confirmado por Érica:
“- Meu marido já deixou de
combinar uma troca de casal quando descobriu que o outro casal não se
interessava por bi feminino. É um desejo tão forte nele e em mim também, que
não sei se hoje conseguiríamos fazer simplesmente troca de casal sem que
tivesse um bi feminino antes.”
Assim como Érica e Douglas,
muitos são os casais que têm no bi feminino o prato principal de suas aventuras
sexuais. Alguns, chegam a apelar pra profissionais do sexo, a fim de realizar o
fetiche de forma mais rápida e certa. Mas, nem todos os casais se adaptam a
realidade do sexo pago, como conta Érica:
“ – Já tentamos isso uma vez.
Mas, realmente não curtimos muito. A garota parecia uma boneca inflável. Não
interagia de verdade conosco. Fizemos, foi bom... e pronto. Não iremos
repetir.”
Como em todos os fetiches, o bi
feminino tem seus níveis de graduação e suas variações. Há mulheres ativas,
passivas e versáteis. Em geral, as ativas são aqueles que praticam sexo oral na
outra e possuem uma postura de ataque. As passivas preferem receber sexo oral e
se deixam conduzir durante o ato sexual.
Em níveis mais aprofundados de
lesbianismo, as mulheres podem praticar a chamada “colação de velcro”, onde
elas se esfregam uma na outra num máximo grau de intimidade. Há também, quem
prefira usar consolos ou vibradores para simular penetração na parceira.
Qualquer que seja o nível
praticado nesse fetiche, uma coisa é certa: a satisfação tanto de mulheres,
quanto de maridos que as assistem será garantida. São pouco comuns os casos de
frustrações, arrependimentos ou ciúmes despropositados. Em geral, o que se
busca é a repetição dessa prática em níveis cada vez maiores de interação entre
os envolvidos.
Douglas ainda assinalou de forma
categórica ao fim da entrevista:
“ – Meu sonho era que minha
esposa tivesse uma namoradinha fixa pra eu poder assisti-las toda semana.”
Questionada sobre se nunca havia
passado por nenhuma situação constrangedora ou desagradável durante a
realização do fetiche, Érica confessou:
“ – Que eu me lembre, apenas uma
vez. Foi uma vez em que tivemos que parar no meio do ato, porque eu menstruei.
Mas, foi culpa minha e não da outra menina. Então, não sei se conta.”
Situações embaraçosas a parte,
esse fetiche é apontado em pesquisas pelo mundo, como sendo um dos mais
frequentes num universo de maridos dentro e fora do meio. Ou seja, até mesmo os
ditos casais caretas, algum dia de suas vidas, já imaginaram ou tiveram alguma
fantasia nesse sentido.
A equipe Sodoma&Gomorra
deseja a todos, em especial as mulheres, muito prazer na realização desse
fetiche, que envolve o desejo entre mulheres, e o desejo do homem de assistir
ao espetáculo proporcionado por elas. Vocês são maravilhosas. Parabéns.