domingo, 19 de junho de 2016

B.D.S.M. - Um fetiche, muitas facetas.



 


Para aqueles que ainda não conhecem o B.D.S.M., o termo engloba Bondage (escravidão em francês), Disciplina, Sadismo e Masoquismo.
Apesar de algumas semelhanças com outros fetiches, tais como o Cuckold, o B.D.S.M. se diferencia dos demais por duas características:


A primeira é que o prazer não necessariamente está relacionado ao sexo. Nesse fetiche, a relação sexual até pode ocorrer, mas não é o objetivo final e único, como costuma ser em todas as outras. É possível praticar B.D.S.M. sem que ao final haja relação sexual.
Aos não praticantes de B.D.S.M. isso pode ser extremamente frustrante, já que na maioria das vezes, os baunilhas (como são chamados os que não praticam B.D.S.M.) são da opinião de que não há cabimento fantasia sexual sem sexo.


A segunda diferença básica é a de que um casal B.D.S.M. não necessariamente procura pessoas de fora para a satisfação do fetiche. Ou seja, o casal pode se fechar às buscas e desfrutar sua fantasia apenas a dois.
Sem dúvida que isso favorece o sigilo na hora de realizar esse fetiche, pois é justo quando se abre a porta da procura externa, que todos no meio liberal ficam mais vulneráveis à exposição.
Mesmo aos que não praticam B.D.S.M., adereços como coleiras, chicotes, algemas típicos desse fetiche, costumam causar fascínio, curiosidade e até adaptações leves desse fetiche na prática sexual de casais comuns. Hoje em dia, qualquer Sex Shop simples oferece esse tipo de produto.

Mas é justamente a adaptação branda desses adereços ao cotidiano de casais fora do meio, assim como a presença comum de Dominação e Submissão em outros fetiches, tais como o Cuckold, que costuma gerar aproximações erradas, abordagens entre pessoas não compatíveis e até mal entendidos.
No B.D.S.M. sempre há a presença do Dominador (Mestre, Dono, Dominatrix, etc) como a figura sádica e revestida de autoridade que impõe sua vontade ao outro personagem, qual seja (o escravo, servo, sub).
Por se tratar de um fetiche, é importante que se diga que no B.D.S.M. absolutamente tudo é consensual. E qualquer tortura, seja física ou psicológica é feita com o consentimento do dominado. 


É parecido com um teatro. Cada um com seu papel, desempenhado com muito prazer. Mas, para que se consiga separar o momento de atuar e o momento de se parar a atuação, é preciso que haja palavras de segurança.
Seria terrível se o Dominador não entendesse o “não aguento mais” do dominado como sendo apenas mais uma atuação e dessa forma, mantivesse um castigo ou uma tortura, mesmo não sendo ela mais desejada pelo submisso.


Assim, pra quem pretende iniciar, antes de qualquer coisa, o primeiro passo é combinar a “safeword”, que funciona como uma senha para que os personagens peçam para interromper a atuação. Acaba sendo como uma espécie de arrego do sub, quando não mais aguenta o sadismo do seu dono.
Nesses casos, apenas implorar para o Mestre parar, ou dizer que não, não serão palavras suficientemente fortes para interromper a atuação dele. Faz parte dos jogos psicológicos esse tipo de apelo do dominado, que desperta ainda mais excitação no dominante. Daí a necessidade de se ter uma “safeword”.


A sugestão Sodoma & Gomorra para os curiosos que gostariam de experimentar essa prática é o casal combinar uma “safeword” e quem desempenhará cada papel. Homem ou mulher, o gênero não importa na hora de definir quem será quem. É a natureza psicológica de cada um que determinará isso.


Sugerimos, então, que a brincadeira comece com o Mestre amarrando e algemando o servo na cama. A partir disso, fica facultado ao mestre iniciar um inquérito a fim de obrigar o servo a confessar tudo aquilo que o Mestre sempre quis saber, sob a pena de um ritual de castigo, quando houver recusa na confissão.
As perguntas do inquérito, deixamos a critério do casal. Cada caso é um caso. Não existem limites para essa brincadeira. Ela pode ir até onde a criatividade do casal permitir. Claro, contato que seja proveitoso para ambos.
Castigue, Chicoteie, algeme, humilhe, imponha suas vontades sobre seu servo. Quanto mais malvado o dominador for, mais prazer dominante e dominado terão. Em maior ou menor grau, vivam essa experiência! 



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Troca de Casais - Dicas para Iniciantes



Boa parte dos casais que participam de grupos ou sites virtuais é de iniciantes ou curiosos. A partir disso, muito precisa ser discutido e esclarecido a fim de se evitar frustrações, prejuízos à relação, traumas e até a completa desistência de se buscar novas aventuras.
O primeiro passo para o casal que busca experimentar novas emoções nessa área é o diálogo honesto entre marido e esposa. Estar em sintonia, decididos e cientes de que precisarão controlar bem o ciúme são passos que podem parecer simples, mas que muitas vezes são mal dados e por conta disso, a coisa não flui como deveria.

Uma vez discutido bem o assunto, a maioria dos casais optam por conhecer boates Swing a fim de ter os primeiros contatos com outros casais similares. Nessa hora, é preciso uma certa dose de paciência. Em boates, quase sempre as coisas não são como os iniciantes imaginavam.
Ao contrário do que possa um leigo imaginar, o respeito entre as pessoas é maior numa casa de Swing do que em uma boate comum. As regras são mais claras e com isso, um casal não invade o espaço e nem a privacidade do outro.

Na maioria das casas, a regra tácita é a de que ninguém mexe com ninguém no ambiente social. Uma vez que se atinja certo horário e que o ambiente liberal seja aberto, aí sim, fica valendo a regra de abordagem entre maridos ou de um marido tocar de leve a esposa do outro, esperando o consentimento.
Se não houver interesse na pessoa que te toca, cabe a esposa tirar a mão de forma cortês do pretendente. E assim, tudo pode ser feito de forma muito educada, gentil e até mesmo sem palavras.
Aos mais tímidos, fica garantida a possibilidade de ir e assistir a tudo, sem ter que participar de nada. E é justamente aí que fica a grande brecha dada aos iniciantes e curiosos. Pode entrar num ambiente tão seleto, assistir de perto tudo o que fantasiam acontecendo com outros casais e não precisar se envolver são garantias que confortam muitas esposas menos decididas.

Para os casais que buscam uma interação maior com o outro casal, e que não se satisfazem mais em viver a experiência numa boate sem que se tenha oportunidade de criar mais laços com o outro casal e inclusive ganhar intimidade, os sites de relacionamento liberal se mostram hoje em dia a melhor opção.
Nesses sites, vários casais fazem cadastros, expões suas fotos, e revelam quais são suas fantasias, sem que tenham que se identificar ou terem sua privacidade invadida. Outra grande vantagem do contato virtual é a rejeição. Se você não curtir alguém que te procura, basta desconsiderar as mensagens ou até bloquear o outro perfil, sem que se tenha que passar por nada constrangedor.
Uma vez que haja interesse em outro casal, é recomendado que, além de bastante troca de mensagens discutindo os detalhes da fantasia de cada um, haja também, ao menos uma transmissão simultânea de imagem dos casais pela “cam” (câmera).


Todos esses cuidados evitam perda de tempo criando expectativas com pessoas em que não haja verdadeira sintonia ou pior, que não sejam nem sequer as pessoas que prometiam ser através das fotos.
O passo seguinte ao contato virtual é sem dúvida o encontro em local público. Há quem goste de pular essa etapa e combinar encontro direto em motel. Contudo, não se recomenda correr risco desnecessário. O ideal é que haja ao menos um encontro em local público para o contato olhos nos olhos, e uma conversa descontraída entre pretendentes.

Na escolha do local, é preciso ter bom senso. Lugares com música alta costumam dificultar a conversa que por ser sigilosa, não deve ser feita competindo com a música do lugar. Lugares muito cheios intimidam os casais a conversarem detalhes mais picantes ao lado de pessoas que nada tem haver com a conversa. Lugares muito caros tornam os encontros desnecessariamente onerosos e limitam os pretendentes.
Também, não se recomenda fazer refeições durante esse tipo de encontro. Não é elegante e nem bom pra concentração no que se irá conversar. Menos ainda, buscar locais onde haja outro foco de interesse, como shows, filmes, apresentações. O local ideal é um barzinho ou quiosque, para tomar um suco ou até uma cervejinha, e no máximo beliscar um petisco, conversando entre “amigos”.
 

A maioria dos casais gosta de sair do primeiro encontro direto para a aventura sexual. De fato, quando existe clara sintonia entre todos é muito bom que todos possam desde já desfrutar dessa experiência tão fantasiada.
Contudo, existem casais que preferem voltar pra casa para conversar um pouco mais sobre o tema, transferindo assim, a aventura para um segundo encontro. Uma conversa em casa, de cabeça fria, pode permitir que ninguém seja impelido pelo impulso ou até pelo constrangimento de ser o único que não se sentiu atraído pela aventura com aquelas pessoas.
Havendo interesse ou não no outro casal, umas das perguntas mais comuns e também mais indelicadas é a famosa: “E aí? Gostaram da gente?”. Esse é o tipo de pergunta que não deve ser feita pessoalmente num barzinho. Além de falta de cortesia, é uma pergunta sem efeito, pois gostando ou não, ninguém com o mínimo de educação iria dizer na cara do outro casal: “Não! Não gostei.”
Pior do que perguntar se gostou, é questionar o por quê de não terem gostado. Além de  inoportuno e deselegante, o casal que se propõe a perguntar algo assim, abre uma séria margem a ouvir coisas extremamente rudes, tais como : “Não gostei porque seu marido é gordo e barrigudo”. Ou ainda: “ Sua esposa tem um nariz detestável e mau hálito”.
Enfim, você se interessa realmente em saber por que outra pessoa não gostou de você? Em que isso poderia ser útil? Não gostou... siga adiante em sua procura e pare de querer mais do que o outro pode oferecer. Saiba ouvir não. Saiba seguir adiante. Existem muitos outros casais a sua espera. Não pense que é fácil conciliar o gosto entre quatro pessoas. Pense o quão difícil foi encontrar uma única pessoa na sua vida. Se duas pessoas se encaixarem é complicado, imagine quatro.
Por fim, uma vez que todos os passos anteriores foram efetuados, nossa última dica é para que se evite que os primeiros encontros aconteçam na casa de vocês ou na casa do outro casal. Levar pra casa é algo muito íntimo e perigoso. Um motel é o mais indicado para que se possa voltar atrás na decisão de criar laços com o outro casal.

 

Além disso, o motel é mais seguro. Você não sabe se realmente pode confiar naquelas pessoas. Se o interesse delas é realmente viver uma experiência nova com vocês, ou se é te sequestrar, roubar sua casa, seja lá o que for. Vivemos num mundo inseguro e por isso, precisamos de regras para poder desfrutar de experiências mais prazerosas e menos arriscadas.
Alugue dois quartos, mesmo que um casal vá para o quarto do outro. É melhor do que passar pelo constrangimento de ser impedido de entrar no motel. Além disso, permite que se no meio da experiência o casal queira se distanciar do outro para voltarem a se curtir, a volta pro outro quarto é um trunfo muito bem vindo.
Esperamos que essa postagem tenha sido útil aos casais iniciantes e a todas as pessoas que têm curiosidade com o assunto. Se vocês têm essa fantasia precisam deixar o medo de lado, e saber viver o prazer sem passar por riscos. A vida passa para todos e experimentar o novo é viver. Boa sorte aos casais.






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