Boa parte dos
casais que participam de grupos ou sites virtuais é de iniciantes ou curiosos.
A partir disso, muito precisa ser discutido e esclarecido a fim de se evitar
frustrações, prejuízos à relação, traumas e até a completa desistência de se
buscar novas aventuras.
O primeiro
passo para o casal que busca experimentar novas emoções nessa área é o diálogo
honesto entre marido e esposa. Estar em sintonia, decididos e cientes de que
precisarão controlar bem o ciúme são passos que podem parecer simples, mas que
muitas vezes são mal dados e por conta disso, a coisa não flui como deveria.
Uma vez
discutido bem o assunto, a maioria dos casais optam por conhecer boates Swing a
fim de ter os primeiros contatos com outros casais similares. Nessa hora, é
preciso uma certa dose de paciência. Em boates, quase sempre as coisas não são
como os iniciantes imaginavam.
Ao contrário
do que possa um leigo imaginar, o respeito entre as pessoas é maior numa casa
de Swing do que em uma boate comum. As regras são mais claras e com isso, um
casal não invade o espaço e nem a privacidade do outro.
Na maioria
das casas, a regra tácita é a de que ninguém mexe com ninguém no ambiente
social. Uma vez que se atinja certo horário e que o ambiente liberal seja
aberto, aí sim, fica valendo a regra de abordagem entre maridos ou de um marido
tocar de leve a esposa do outro, esperando o consentimento.
Se não houver
interesse na pessoa que te toca, cabe a esposa tirar a mão de forma cortês do
pretendente. E assim, tudo pode ser feito de forma muito educada, gentil e até
mesmo sem palavras.
Aos mais
tímidos, fica garantida a possibilidade de ir e assistir a tudo, sem ter que
participar de nada. E é justamente aí que fica a grande brecha dada aos
iniciantes e curiosos. Pode entrar num ambiente tão seleto, assistir de perto
tudo o que fantasiam acontecendo com outros casais e não precisar se envolver
são garantias que confortam muitas esposas menos decididas.
Para os casais que buscam uma interação maior com o outro casal, e que não se satisfazem mais em viver a experiência numa boate sem que se tenha oportunidade de criar mais laços com o outro casal e inclusive ganhar intimidade, os sites de relacionamento liberal se mostram hoje em dia a melhor opção.
Nesses sites,
vários casais fazem cadastros, expões suas fotos, e revelam quais são suas
fantasias, sem que tenham que se identificar ou terem sua privacidade invadida.
Outra grande vantagem do contato virtual é a rejeição. Se você não curtir
alguém que te procura, basta desconsiderar as mensagens ou até bloquear o outro
perfil, sem que se tenha que passar por nada constrangedor.
Uma vez que
haja interesse em outro casal, é recomendado que, além de bastante troca de
mensagens discutindo os detalhes da fantasia de cada um, haja também, ao menos
uma transmissão simultânea de imagem dos casais pela “cam” (câmera).
Todos esses cuidados evitam perda de tempo criando expectativas com pessoas em que não haja verdadeira sintonia ou pior, que não sejam nem sequer as pessoas que prometiam ser através das fotos.
O passo
seguinte ao contato virtual é sem dúvida o encontro em local público. Há quem
goste de pular essa etapa e combinar encontro direto em motel. Contudo, não se
recomenda correr risco desnecessário. O ideal é que haja ao menos um encontro
em local público para o contato olhos nos olhos, e uma conversa descontraída
entre pretendentes.
Na escolha do
local, é preciso ter bom senso. Lugares com música alta costumam dificultar a
conversa que por ser sigilosa, não deve ser feita competindo com a música do
lugar. Lugares muito cheios intimidam os casais a conversarem detalhes mais
picantes ao lado de pessoas que nada tem haver com a conversa. Lugares muito
caros tornam os encontros desnecessariamente onerosos e limitam os
pretendentes.
Também, não
se recomenda fazer refeições durante esse tipo de encontro. Não é elegante e
nem bom pra concentração no que se irá conversar. Menos ainda, buscar locais
onde haja outro foco de interesse, como shows, filmes, apresentações. O local
ideal é um barzinho ou quiosque, para tomar um suco ou até uma cervejinha, e no
máximo beliscar um petisco, conversando entre “amigos”.
A maioria dos casais gosta de sair do primeiro encontro direto para a aventura sexual. De fato, quando existe clara sintonia entre todos é muito bom que todos possam desde já desfrutar dessa experiência tão fantasiada.
Contudo, existem casais que preferem voltar pra casa
para conversar um pouco mais sobre o tema, transferindo assim, a aventura para um segundo encontro. Uma conversa em casa, de cabeça fria, pode permitir que ninguém
seja impelido pelo impulso ou até pelo constrangimento de ser o único que não
se sentiu atraído pela aventura com aquelas pessoas.
Havendo interesse ou não no outro casal, umas das perguntas mais comuns e também mais indelicadas é a famosa: “E
aí? Gostaram da gente?”. Esse é o tipo de pergunta que não deve ser feita
pessoalmente num barzinho. Além de falta de cortesia, é uma pergunta sem
efeito, pois gostando ou não, ninguém com o mínimo de educação iria dizer na
cara do outro casal: “Não! Não gostei.”
Pior do que
perguntar se gostou, é questionar o por quê de não terem gostado. Além de inoportuno e deselegante, o casal que se
propõe a perguntar algo assim, abre uma séria margem a ouvir coisas
extremamente rudes, tais como : “Não gostei porque seu marido é gordo e
barrigudo”. Ou ainda: “ Sua esposa tem um nariz detestável e mau hálito”.
Enfim, você
se interessa realmente em saber por que outra pessoa não gostou de você? Em que
isso poderia ser útil? Não gostou... siga adiante em sua procura e pare de
querer mais do que o outro pode oferecer. Saiba ouvir não. Saiba seguir
adiante. Existem muitos outros casais a sua espera. Não pense que é fácil
conciliar o gosto entre quatro pessoas. Pense o quão difícil foi encontrar uma única
pessoa na sua vida. Se duas pessoas se encaixarem é complicado, imagine quatro.
Por fim, uma
vez que todos os passos anteriores foram efetuados, nossa última dica é para
que se evite que os primeiros encontros aconteçam na casa de vocês ou na casa
do outro casal. Levar pra casa é algo muito íntimo e perigoso. Um motel é o
mais indicado para que se possa voltar atrás na decisão de criar laços com o
outro casal.
Além disso, o motel é mais seguro. Você não sabe se realmente pode confiar naquelas pessoas. Se o interesse delas é realmente viver uma experiência nova com vocês, ou se é te sequestrar, roubar sua casa, seja lá o que for. Vivemos num mundo inseguro e por isso, precisamos de regras para poder desfrutar de experiências mais prazerosas e menos arriscadas.
Alugue dois
quartos, mesmo que um casal vá para o quarto do outro. É melhor do que passar
pelo constrangimento de ser impedido de entrar no motel. Além disso, permite
que se no meio da experiência o casal queira se distanciar do outro para
voltarem a se curtir, a volta pro outro quarto é um trunfo muito bem vindo.
Esperamos que
essa postagem tenha sido útil aos casais iniciantes e a todas as pessoas que
têm curiosidade com o assunto. Se vocês têm essa fantasia precisam deixar o
medo de lado, e saber viver o prazer sem passar por riscos. A vida passa para
todos e experimentar o novo é viver. Boa sorte aos casais.
www.sodomaegomorra.com/
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