Para aqueles
que ainda não conhecem o B.D.S.M., o termo engloba Bondage (escravidão em
francês), Disciplina, Sadismo e Masoquismo.
Apesar de
algumas semelhanças com outros fetiches, tais como o Cuckold, o B.D.S.M. se
diferencia dos demais por duas características:
A primeira é
que o prazer não necessariamente está relacionado ao sexo. Nesse fetiche, a
relação sexual até pode ocorrer, mas não é o objetivo final e único, como
costuma ser em todas as outras. É possível praticar B.D.S.M. sem que ao final
haja relação sexual.
Aos não
praticantes de B.D.S.M. isso pode ser extremamente frustrante, já que na
maioria das vezes, os baunilhas (como são chamados os que não praticam
B.D.S.M.) são da opinião de que não há cabimento fantasia sexual sem sexo.
A segunda
diferença básica é a de que um casal B.D.S.M. não necessariamente procura
pessoas de fora para a satisfação do fetiche. Ou seja, o casal pode se fechar às
buscas e desfrutar sua fantasia apenas a dois.
Sem dúvida que
isso favorece o sigilo na hora de realizar esse fetiche, pois é justo quando se
abre a porta da procura externa, que todos no meio liberal ficam mais
vulneráveis à exposição.
Mesmo aos que
não praticam B.D.S.M., adereços como coleiras, chicotes, algemas típicos desse
fetiche, costumam causar fascínio, curiosidade e até adaptações leves desse
fetiche na prática sexual de casais comuns. Hoje em dia, qualquer Sex Shop
simples oferece esse tipo de produto.
Mas é
justamente a adaptação branda desses adereços ao cotidiano de casais fora do
meio, assim como a presença comum de Dominação e Submissão em outros fetiches,
tais como o Cuckold, que costuma gerar aproximações erradas, abordagens entre
pessoas não compatíveis e até mal entendidos.
No B.D.S.M.
sempre há a presença do Dominador (Mestre, Dono, Dominatrix, etc) como a figura
sádica e revestida de autoridade que impõe sua vontade ao outro personagem,
qual seja (o escravo, servo, sub).
Por se tratar
de um fetiche, é importante que se diga que no B.D.S.M. absolutamente tudo é
consensual. E qualquer tortura, seja física ou psicológica é feita com o
consentimento do dominado.
É parecido com
um teatro. Cada um com seu papel, desempenhado com muito prazer. Mas, para que
se consiga separar o momento de atuar e o momento de se parar a atuação, é
preciso que haja palavras de segurança.
Seria terrível
se o Dominador não entendesse o “não aguento mais” do dominado como sendo
apenas mais uma atuação e dessa forma, mantivesse um castigo ou uma tortura,
mesmo não sendo ela mais desejada pelo submisso.
Assim, pra
quem pretende iniciar, antes de qualquer coisa, o primeiro passo é combinar a
“safeword”, que funciona como uma senha para que os personagens peçam para
interromper a atuação. Acaba sendo como uma espécie de arrego do sub, quando
não mais aguenta o sadismo do seu dono.
Nesses casos,
apenas implorar para o Mestre parar, ou dizer que não, não serão palavras
suficientemente fortes para interromper a atuação dele. Faz parte dos jogos
psicológicos esse tipo de apelo do dominado, que desperta ainda mais excitação
no dominante. Daí a necessidade de se ter uma “safeword”.
A sugestão
Sodoma & Gomorra para os curiosos que gostariam de experimentar essa
prática é o casal combinar uma “safeword” e quem desempenhará cada papel. Homem ou mulher, o gênero não importa na hora de definir quem será quem. É a natureza psicológica de cada um que determinará isso.
Sugerimos, então, que a brincadeira comece com o Mestre amarrando e algemando o
servo na cama. A partir
disso, fica facultado ao mestre iniciar um inquérito a fim de obrigar o servo a
confessar tudo aquilo que o Mestre sempre quis saber, sob a pena de um ritual
de castigo, quando houver recusa na confissão.
As perguntas
do inquérito, deixamos a critério do casal. Cada caso é um caso. Não existem
limites para essa brincadeira. Ela pode ir até onde a criatividade do casal
permitir. Claro, contato que seja proveitoso para ambos.
Castigue, Chicoteie, algeme, humilhe, imponha suas vontades sobre seu servo. Quanto mais malvado o dominador for, mais prazer dominante e dominado terão. Em maior ou menor grau, vivam essa experiência!
Castigue, Chicoteie, algeme, humilhe, imponha suas vontades sobre seu servo. Quanto mais malvado o dominador for, mais prazer dominante e dominado terão. Em maior ou menor grau, vivam essa experiência!