Aqui falaremos sobre esse fetiche
que talvez seja uma das principais portas de entrada para o mundo liberal dos
fetiches. O desejo de se exibir e de ser visto por outras pessoas é um instinto
primitivo presente em grande parte das pessoas. Mesmo as menos liberais já
tiveram alguma fantasia a respeito.
Aquele casal curioso, que tem mil
fantasias, mas que não está ainda decido a colocar nada em prática, deveria
pensar na possibilidade de começar suas aventuras pelo exibicionismo. Seja ele
praticado ao vivo diante de outras pessoas, ou com outro casal na forma de um
mesmo ambiente ,ou ainda, pela exibição virtual online através na cam (câmera
digital).
Há também aqueles casais que cadastram
um perfil em rede social apenas pra expor fotos ou blog pra contar aventuras,
sem intenção de conhecer pessoas. Puro exibicionismo. O prazer de receber
comentários nas fotos e a total falta de interesse em aprofundar esses
contatos, revelam o desejo único pela exibição.
Como diz o ditado “o que é bonito
é pra se ver”. Dentro dessa lógica, a pessoa que deixa seu lado exibicionista aflorar,
mesmo que de forma curiosa e amadorística, pode experimentar um tipo de prazer
rejuvenescedor, e que eleva aos mais altos níveis a autoestima, tão importante
pra quem deseja ingressar em qualquer outro tipo de fetiche.
Os tempos mudaram. Muitos
maridos, que antes personificavam o machismo em pessoa, ao esconder ao máximo
as belezas naturais de suas esposas, foram arejando a cabeça e não mais tão
raros são os que exibem mundo virtual a fora, fotos ousadas de suas parceiras
em poses sugestivas e lingerie sensuais.
Orgulhosos pelo efeito que suas
musas causam nos internautas, esse novo tipo de marido não poupa elogios à
parceira e vive a se vangloriar do fato de que elas são sim, as mais desejadas
da rede virtual que participam.
Nas casas de Swing, adeptos do
exibicionismo não ficam deslocados apenas observando os outros. Existe muito
campo para ser trabalhado dentro desse fetiche. Alguns casais combinam sexo do
mesmo ambiente, com pitadas de pequenos amassos, como quem sugere troca de
parceiros, mas não chega a tanto.
Para os que curtem viver algo
mais intenso e perigoso, o exibicionismo na rua, em locais públicos, praças,
shoppings e até mesmo universidades ou igrejas vem acontecendo diariamente de
diferentes formas, por um número crescente de casais.
Maridos levantam a saia da
própria esposa e as expõem para transeuntes totalmente desconhecidos e sem
conhecimento sequer desse fetiche. O tesão é potencializado pelo prazer do
inusitado e do efeito que essas situações incomuns e perigosas podem causar em
terceiros.
O Dogging, como exibicionismo
dentro do carro, já fora abordado em post anterior, mas não deixa de ser mais
uma faceta comum e crescente de exibicionismo aliado à adrenalina do perigo de
ser pego. Esposas de dentro do carro se exibem a estranhos que passam por ali,
sem que necessariamente nada tenha sido previamente combinado.
Ao contrário do que se possa pensar, praias de nudismo não são frequentadas por naturalistas em sua totalidade. Há sim, os que estão ali por puro exibicionismo. E talvez, a depender do dia e da praia, esses nem sequer sejam a minoria.
Uma escolha clássica para exibicionistas mundo a fora é o exibicionismo nas salas de cinema. Esse tema já foi abordado até mesmo em filmes como " A dama do cine Shangai", onde a personagem da atriz Maitê Proença provocava quem perto estava com poses e gestos pra lá de ousados. Ao contrário do que se pode pensar, certamente que, em muitas salas de cinema por aí, o filme pode não ser atração principal.
Como em todo fetiche, o
exibicionismo existe em vários graus. Há pessoas que não se descobriram, mas
que adoram viver o exibicionismo. Maridos que fingem ciúme quando na verdade
ficam excitados quando percebem que a esposa desperta a atenção da rapaziada
quando desfila de minúsculo biquíni na praia, por exemplo.
Algumas mulheres associam o ciúme
do marido com o sentimento que eles têm por elas. Para essas mulheres, o marido
precisa ser ciumento. Ou, ao menos, parecer. E dessa forma, cabe ao marido que
curte exibi-la, fingir seu ciúme por mera necessidade de prestar contas à
parceira.
De outra forma, algumas mulheres
amam se exibir. Mesmo quando seu marido faz o tipo autenticamente mais possessivo. Claro que essa
combinação tende a gerar muito atrito entre os dois lados. Mas, como em toda
relação, há que se descobrir o meio termo do casal.
Existem homens que,assim
como as mulheres, adoram se exibir. E não pense que isso se aplica apenas aos
solteiros, machos alfas. Existem sim, maridos que se cuidam e fazem questão de
usar uma roupa mais justa quando isso for conveniente, a fim de, num nível
muito mais leve de exibicionismo, provocar a atenção das demais mulheres do
local. No mundo moderno, o homem também é vaidoso.
Outra forma clássica de exibicionismo disfarçado é feito através do uso de acessórios, como pingentes, cordões ou até camisas, que usem a simbologia do fetiche específico praticado pelo casal. Por ser um exibicionismo codificado, apenas os "entendidos" saberão ler nas entrelinhas o estilo de vida sugerido pelos acessórios do casal. Isso trás uma adrenalina de baixo risco e intenso prazer. O prazer de livremente se revelar ao mundo, mesmo que boa parte dele não entenda bem o que você está revelando.
Nossa loja virtual Sodoma&Gomorra disponibiliza um variado roll de itens para consumo dentro dessa linha de exibicionismo leve.São camisas, pingentes, cordões, pulseiras, tornozeleiras, gargantilhas... tudo com simbologia codificada.
Por ser um fetiche leve, de fácil
aplicação e com inúmeras vertentes, é possível se afirmar que o exibicionismo é
sim o fetiche mais frequente e de maior aceitação entre os mais variados grupos de
pessoas num universo de pessoas convencionais. Sendo assim, provavelmente, o exibicionismo é a principal porta de entrada para uma infinidade de outros
fetiches. Há muito o que se pensar sobre os benefícios de se
começar por esse fetiche, em vez de atropelar etapas e correr o risco de ver
tudo desandar.